Conferência, "O essencial da História das Tropas Paraquedistas Portuguesas, 1955-2025"
Aqui deixo o vídeo e algumas fotos – da autoria do Armando Dinis Marques – sobre a Conferência que proferi no passado dia 20 de Outubro de 2025, no Palácio da Independência em Lisboa.
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Renovo os meus agradecimentos ao Instituto Bartolomeu de
Gusmão e à Sociedade Histórica da Independência de Portugal a oportunidade que
me deram de apresentar este tema ao qual me dedico pelo menos desde os anos 90
do século passado;
Um especial agradecimento também a cada um e a todos os que
quiseram estar presentes no Salão Nobre da SHIP, quer aos amigos quer aqueles
que não conhecia mas se interessam pelo assunto e ali estiveram, fico
reconhecido.
Fiquei ainda sensibilizado por ver na sala, dois oficiais da
Força Aérea Portuguesa com elevadas responsabilidades na preservação e
divulgação do seu acervo histórico, o Coronel Carlos Mouta Raposo, Director do Museu
do Ar e o Coronel Caixeiro António, Director do Arquivo Histórico da Força
Aérea. Na realidade um pouco mais de “metade” da vida das Tropas Paraquedistas
foi vivida neste ramo (1956-1993) e isso interessa-lhes!
Agradeço/aprendi com as intervenções do: Engenheiro Luís Barbosa – sobre Isabel Rilvas, Kaúlza de Arriaga e as Enfermeiras Paraquedistas; Enfermeira Paraquedista Antonieta Antunes Ribeiro – na evocação a Isabel Rilvas; Contra-Almirante Leiria Pinto – sobre os paraquedistas em Timor/1975; Coronel António Caixeiro – sobre exercício Himba; Major-General Cristóvão Avelar de Sousa sobre a reorientação doutrinária dos paraquedistas nos tempos do CTP.
Visualmente, muito se deve ao arquivo do Alfredo Serrano
Rosa...sem aquelas fotos nunca seria a mesma coisa!
Recordei como nasceram há 70 anos as Tropas Paraquedistas Portuguesas. Depois, os seus primeiros anos em Tancos, o empenhamento na Guerra do Ultramar, nunca é demais dizê-lo, onde os boinas verdes provaram o seu valor em combate na guerra anti-subversiva que travamos e na qual verdadeiramente se tornaram uma tropa de elite.
Depois a discreta participação no 25 de Abril de 1974, a
intervenção nos processos de descolonização e no período revolucionário em
1975.
O "renascimento" com o Corpo de Tropas
Paraquedistas e a criação da Brigada de Paraquedistas Ligeira vocaccionada para
a guerra convencional, a Transferência da Força Aérea Portuguesa para o
Exército em 1994, o empenhamento nas Missões de Apoio à Paz a partir de 1996 e
a actualidade marcada pelas transformações de 2006, com a criação da Brigada de
Reação Rápida e a redução acentuada de efectivos.
Miguel Silva Machado, 02NOV2025



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