SARGENTOS PARAQUEDISTAS, O FIM DE UMA ÉPOCA

BETP, Tancos, 30DEZ1993, a cerimónia de extinção do Corpo de Tropas Paraquedista e a de criação do Comando das Tropas Aerotransportadas e Brigada Aerotransportada Independente, marcou o fim de uma época, também para os Sargentos Paraquedistas.   

Aproxima-se a passos largos a extinção da "Arma de Pára-quedista" para Sargentos, no Exército Português, legalmente representada pela sigla PARAQ. A história dos sargentos paraquedistas está por fazer e não é naturalmente o objectivo deste pequeno artigo, é assunto para um livro (ou mais!), mas quero apenas lembrar, em linhas muito gerais, quem foram afinal os Sargentos PARAQ.

O início do fim

Após passagem à situação de Reserva de vários sargentos PARAQ no final de 2024, restam no activo três Sargentos-Chefe PARAQ no Exército Português. A extinção desta Arma dependerá agora e apenas da vontade destes sargentos em continuar mais ou menos anos no serviço activo e dos limites legais para a idade/tempo de serviço no posto. Pode até concretizar-se já em 2025.

Antecedentes próximos – 1993/4

Desde 1994 por força da legislação relativa à extinção do Corpo e Tropas Paraquedistas na Força Aérea e à criação no Comando das Tropas Aerotransportadas e da Brigada Aerotransportada Independente no Exército, vários Quadros Especiais criados nessa altura no Exército foram considerados em extinção progressiva por encerramento de novas admissões. A Arma de Sargentos Paraquedistas foi uma delas e era integralmente constituída pelos militares da Especialidade de Sargentos Paraquedistas do Quadro Permanente da Força Aérea.

Como muitos dos leitores podem não ser “desse tempo”, aqui fica uma síntese da situação em 1993 no Corpo de Tropas Paraquedistas. Na Força Aérea existiam as seguintes seis Especialidades com pessoal especializado em paraquedismo militar:

Quadro Permanente, ou equiparado.

- Oficiais Paraquedistas (PARAQ), oriundos da Escola do Exército/Academia Militar, que serviam na Força Aérea em comissões de serviço automaticamente prorrogáveis, mantendo-se, portanto, com Quadro de Origem no Exército;

- Oficiais Serviço-Geral Paraquedista (SGPQ), oriundos do Curso de Formação de Oficiais da Força Aérea, formação feita na Escola Central de Sargentos/Instituto Superior Militar do Exército e/ou no Centro de Instrução n.º 2 da Força Aérea;

- Oficiais, Enfermeiras Paraquedistas (ENF PARAQ) e Capelães Paraquedistas (CPL PARAQ), pessoal militar privativo do Corpo de Tropas Paraquedistas (no total apenas 3 enfermeiras e 1 capelão em 1994).

- Sargentos Paraquedistas (PARAQ), a generalidade oriunda dos Curso de Formação de Sargentos Paraquedistas do Corpo de Tropas Paraquedistas ministrado na Base Escola de Tropas Paraquedistas e/ou de curso equiparado no antigo Regimento de Caçadores Paraquedistas;

- Sargentos em Regime de Contrato Automático (RCA), oriundos de Primeiros-Cabos Paraquedistas Readmitidos (RD).

Acresciam a estas Especialidades os militares do Quadro de Complemento, Oficiais e Sargentos Milicianos (MIL PARAQ) e as Praças (PARAQ).

Todas estas Especialidades foram extintas na Força Aérea em 31DEZ1993 e os militares que as integravam transitaram para o novo Ramo do seguinte modo:

Os oficiais PARAQ foram integrados nas Armas de origem; os oficiais SGPQ, oficiais ENF PARAQ, sargentos PARAQ e sargentos RCA, integrados em novos Quadros Especiais que foram criados, todos considerados em regime de extinção por cancelamento de novas admissões. O único oficial Capelão que transitou de ramo, manteve-se paraquedista, mas no quadro dos capelães do Exército.

O pessoal em Regime de Voluntariado/Contrato foi também transferido para o Exército e consoante os seus contratos foram terminando, ou os renovaram ou passaram à disponibilidade, havendo alguns que vieram a integrar Armas e Serviços dos Quadros Permanentes do Exército por terem concorrido quer à Academia Militar quer à Escola de Sargentos do Exército.

É assim que, para o caso em apreço neste artigo, foi criada a "Arma de Pára-quedista" (PARAQ) para Sargentos no Exército, sem novas admissões, estando agora, passadas estas três décadas a aproximar-se o momento da extinção. De realçar que dos Quadros Especiais paraquedistas criados no Exército este é o último a extinguir-se, todos os outros já não existem[1]. Ainda há, no entanto, no activo, (julgo que) dois oficiais da antiga Especialidade PARAQ, ambos oriundos da Arma de Infantaria.

 

O Sargento Américo de Matos em Pau (França) no ano de 1953. Foi um dos dois sargentos do Exército Português formados em paraquedismo nesse ano, saltos de abertura automática e de abertura manual. 

Sargentos Paraquedistas (PARAQ)

Sargentos Pioneiros das Tropas Paraquedistas, 1955-1962

No contingente inicial que formou o Batalhão de Caçadores Paraquedistas, a quase totalidade dos furriéis e sargentos provinha do Exército, com duas excepções, um da Marinha e um da Força Aérea. O Regulamento para a Organização, Recrutamento e Serviço das Tropas Paraquedistas (Decreto-Lei, n.º 40395 de 23 de Novembro de 1955), dispunha como deveria ser feito o recrutamento dos sargentos paraquedistas para o Quadro Permanente, entre os sargentos voluntários do Exército e dos Serviços Terrestres da Força Aérea e depois, deveria ser entre as praças paraquedistas. A partir de 1959 o recrutamento passou a ser feito exclusivamente entre os primeiros-cabos paraquedistas.

Segundo Sargento PARAQ  João de Castro Gonçalves, Pioneiro do Curso de Espanha e depois, em 1958, o primeiro sargento a realizar o Curso de Tratadores de Cães de Guerra, em França, estando muitos anos  na Secção de Cães de Guerra do Batalhão de Caçadores Paraquedistas

Seguia-se nessa altura o procedimento em uso na generalidade das Forças Armadas, não havia um curso de sargentos, apenas um concurso ao qual se candidatavam os primeiros-cabos interessados em ascender à classe de sargentos e passar ao quadro permanente. Os aprovados – naturalmente selecionados pelas suas informações e capacidades reconhecidas – faziam uma prova que era apreciada na unidade por uma Comissão nomeada para o efeito. Dentro das vagas disponíveis – de acordo com os quadros orgânicos de pessoal da unidade – os melhores classificados eram assim considerados aptos a serem promovidos ao posto de Furriel e assim se entrava na Classe de Sargentos do Quadro Permanente das Tropas Paraquedistas (o mesmo na generalidade das unidades das Forças Armadas).

Regimento de Caçadores Paraquedistas, 1962-1972 e 1973-1976

Em 1962 o RCP institui mais uma novidade nas Forças Armadas, um Curso de Promoção a Furriel Paraquedista, para o qual eram admitidos os primeiros-cabos paraquedistas voluntários e com boas informações. O curso durava 12 semanas e no fim a ordenação da classificação ditava a ordem pela qual se iriam verificar as promoções a Furriel. Assim nasciam os Sargentos Paraquedistas do Quadro Permanente no tempo da Guerra do Ultramar, sendo os candidatos aos Cursos de Furriéis Primeiros-Cabos Paraquedistas já com razoável ou mesmo muita experiência em campanha. Além destes Sargentos QP serviam ainda nas Tropas Paraquedistas Sargentos Milicianos oriundos do Exército que se ofereciam para servir nas Tropas Paraquedistas e conquistavam a boina verde.

A instrução ministrada pelos Sargentos não se limitava naturalmente à aeroterrestre, abrangia todas as matérias, mas esta era e é sem dúvida emblemática e fundamental na criação do Espírito Paraquedista.  

Este Curso que permitia o acesso ao QP terminou em 1972 e em 1973 inicia-se um Curso de Furriel Miliciano Paraquedista, o qual podia nos termos da legislação que o cria (Decreto n.º 96/73 de 12 de Março) ser a porta de acesso ao Quadro Permanente dos Sargentos Paraquedistas. Todos estes sargentos paraquedistas do quadro permanente, a grande maioria nem nunca tinha servido no Exército, tinha, no entanto nos termos da lei, como Quadro de Origem, a Arma de Infantaria do Exército. Assim se por qualquer motivo deixassem a actividade aeroterrestre, fosse por vontade própria, incapacidade física, psicológica ou motivos disciplinares, eram transferidos para o Exército. Esta situação manteve-se até 1989, passando depois o Quadro de Origem a ser na Força Aérea (até 1993).

A Secção de Caçadores Paraquedistas do Sargento Valente Dias (ao centro) algures em Angola. Irmãos de Armas!

Os Primeiros-Sargentos Paraquedistas do QP, podiam ascender a oficial, frequentando um curso na Escola Central de Sargentos, do Exército, em Águeda. Terminado este curso ingressavam na Especialidade do Serviço-Geral Paraquedista da Força Aérea com o posto de Alferes. Esta carreira terminava no máximo em Tenente-Coronel, embora houvesse a remota possibilidade de ascender a Coronel[2].

Até 1976, nas Tropas Paraquedistas, o posto mais elevado de Sargento era o de Primeiro-Sargento. Nos ramos das Forças Armadas o posto mais elevado era Sargento-Ajudante e em 1976 foram legalmente criados os postos de Sargento-Mor e Sargento-Chefe. Os Primeiros-Sargentos Paraquedistas que optavam por não concorrer ao Curso de Formação de Oficiais, podiam agora continuar a progressão na carreira de Sargentos. 

Honra aos heróis! O Primeiro Sargento PARAQ Armindo Cardoso, em primeiro plano, condecorado com a Cruz de Guerra, segue-se o Alferes Miliciano Paraquedista Lopes Resende (Cruz de Guerra e Medalha de Prata de Serviços Distintos com Palma) e o último militar é o Sargento PARAQ David Silva também condecorado com a Cruz de Guerra.  

Neste ano de 1976 vários Primeiros-Sargentos Paraquedistas frequentaram, integrados em turmas do Exército, na Academia Militar (do Exército) na Amadora, um Curso de Promoção a Sargento-Ajudante (que os habilitava a serem promovidos até Sargento-Mor), repetindo-se este curso pelo menos mais uma vez até 1980. Em 1981, pela primeira vez, Primeiros-Sargentos Paraquedistas frequentam na Escola de Formação de Sargentos do Exército (ESE), nas Caldas da Rainha, o Curso de Promoção a Sargento-Chefe, juntamente com pessoal do Exército e da GNR, o qual habilitava o militar para a promoção a Sargento-Ajudante, Sargento-Chefe e Sargento-Mor.

Os Primeiros-Sargentos Paraquedistas do 1.º Curso de Promoção a Sargento-Chefe que militares paraquedistas do Corpo de Tropas Paraquedistas frequentaram na Escola de Sargentos do Exército, nas Caldas da Rainha, e aqui em concreto, em Mafra na Escola Prática de Infantaria para a 2.ª fase.  

Base Escola de Tropas Paraquedista, 1976-1993/4

Na sequência do 25 de Novembro de 1975, largas dezenas de sargentos paraquedistas do QP foram mandados regressar ao Exército, criando uma necessidade urgente de formar sargentos, essenciais nesta fase decisiva para a continuidade deste corpo militar de elite. Ainda terá sido ministrado pelo menos um Curso de Furriéis em 1976 mas foi nesse mesmo ano que se iniciou uma nova modalidade na formação dos sargentos paraquedistas, adaptada aos então novos tempos.

 

Foto do conjunto de instrutores e monitores do 109.º Curso de Paraquedismo Militar em 1981. Os Sargentos PARAQ já são na quase totalidade do Curso de Formação de Sargentos da BETP. 

Curso de Formação de Sargentos Paraquedistas

O primeiro Curso de Formação de Sargentos Paraquedistas do Quadro Permanente decorreu entre 1976 e 1978, na BETP. No final do curso os militares aprovados passavam a integrar a Especialidade Paraquedista (PARAQ) de Sargentos do Quadro Permanente da Força Aérea. Eram integralmente formados no Corpo de Tropas Paraquedistas. Tratou-se do curso mais longo e sem dúvida dos mais exigentes que foram ministrados nas tropas paraquedistas em toda a sua história. Este e os seguintes neste formato até aos anos 90. 

Destinava-se a «…ministrar um conjunto de conhecimentos militares e culturais considerados essenciais na formação básica do Sargento do QP Paraquedista, instruindo-os e seleccionando-os por forma que possam vir a ser fundamentalmente:

- Bons comandantes de secção sob o aspecto operacional;

- Graduados com conhecimentos técnicos que abarquem as especialidades fundamentais da orgânica das Tropas Paraquedistas (Atiradores, Comunicações, Armas de Apoio, Sapadores e Destruições);

- Bons graduados no serviço de guarnição;

- Bons monitores de instrução;

- Graduados com sólida formação moral…»

BETP. Curso de Formação de Sargentos Paraquedistas 1/78, destinados à Especialidade de Sargentos Paraquedistas (PARAQ) do Quadro Permanente da Força Aérea.
O curso com uma duração de 67 semanas e um ritmo de instrução e uma disciplina muito rigorosa, incidia na Formação técnica e táctica, pedagogia militar e métodos de instrução, formação aero-terrestre e comando de tropas. Os candidatos deveriam ser paraquedistas, sargentos milicianos ou praças, ter menos de 26 anos de idade (ou 28 para os praças QP) e um minino de 2 anos de serviço militar.

Desfile final num exercício "Júpiter". Como aconteceu por vezes na Guerra do Ultramar e também nos tempos do CTP, não sendo a regra, acontecia: n falta de oficiais subalternos, os Sargentos PARAQ eram chamados a desempenhar funções de comandante de pelotão. 

A necessidade de sargentos era tal que por regra um novo curso iniciava-se ainda o anterior não tinha terminado. Este curso foi ministrado até 1990, ano em que uma nova modalidade foi implementada, mesmo nas “vésperas” da transferência para o Exército. Na realidade o último curso da Especialidade Sargentos PARAQ foi ministrado na Base Aérea n.º 2 (Centro de Instrução N.º 2 / Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea), em conjunto com as outras especialidades do ramo. Na realidade tratava-se, no conjunto dos sargentos da Força Aérea, de garantir certificações equivalentes ao 12.º ano de escolaridade do sistema de ensino civil, aumentando-se a duração do curso de dois para três anos. Os paraquedistas deste último CFS PARAQ, cumpriram assim os anos lectivos 1991 a 1993 na OTA e o de 1994 de novo nos paraquedistas, agora na Escola de Tropas Aerotransportadas (ETAT) do Exército. Já no Exército, os Primeiros-Sargentos da Arma Paraquedista tinham de frequentar um Estágio de Promoção a Sargento-Ajudante (na ETAT) depois designado Curso de Promoção a Sargento-Ajudante, seguindo-se o de Promoção a Sargento-Chefe (estes dois realizados na ESE) para poderem ser promovidos a Sargento-Mor.

Fim de um capítulo na História das Tropas Paraquedistas

No total, no activo, foram 303 sargentos PARAQ transferidos para o Exército dos que haviam sido formados no RCP e depois na BETP/CTP. Foram integrados na então criada "Arma de Pára-quedista" (PARAQ) para Sargentos.

Neste início de 2025, 31 anos depois, os últimos boinas verdes desta Arma são os Sargentos-Chefes Paraquedistas Benjamim Oliveira Nogueira Feliz, Luís Alberto de Jesus Mateus e Luís Miguel Gomes Rocha.

Muito do que os paraquedistas foram (e são!) deve-se aos seus Sargentos do Quadro Permanente. Desde bem cedo assumiram um papel importante no novo tipo de tropas que estava a ser criado – basta recordar o envio a França e Espanha de três sargentos para se especializarem em paraquedismo antes ainda de 1955, dois dos quais foram os primeiros sargentos a saltar em queda-livre – vindo a ter especial importância nas áreas da instrução, toda ela, mas destacando a aeroterrestre. A sua intervenção na Guerra do Ultramar foi decisiva para o desempenho global das unidades paraquedistas. Muitos destacaram-se pelo exemplo na execução das acções de combate, verdadeiros líderes dos homens das suas secções e mesmo de pelotões de caçadores paraquedistas que comandaram por diversas vezes na falta de oficiais subalternos. O seu papel na guerra é uma história que deve e tem de ser aprofundado.

O Combate em Áreas Urbanas foi bastante treinado no CTP e na sua instrução os Sargentos tinham naturalmente papel de relevo. 
Terminada a guerra, gerações de novos sargentos formados na BETP deram contributo de relevo na edificação do Corpo de Tropas Paraquedistas. Acompanharam a evolução tecnológica e doutrinária que as novas capacidades exigiam, adquiriram muitas novas especializações antes inexistentes nas tropas paraquedistas, deram forte contributo para os níveis de proficiência que as competições e cooperações internacionais exigiam. Continuaram a ter papel de relevo numa área aeroterrestre com enorme evolução quer nos aspectos operacionais quer desportivos com cada vez maiores exigências. 

Primeira missão na Bósnia e Herzegovina em 1996. Grande parte dos Sargentos empenhados nas missões de Paz e Humanitárias iniciais eram PARAQ. 
Foram muitos deles, agora já lado a lado com alguns novos sargentos do Exército, que logo em 1996 enfrentaram as novas missões das Forças Armadas. Voltaram a mostrar o seu valor em operações reais nos novos teatros de operações, um pouco por todo o mundo. Agora até não raras vezes com maior autonomia operacional que antes, dadas as especificidades destas missões. Foram também estas gerações dos PARAQ, os do RCP e os da BETP, que sem complexos ou roturas passou o testemunho aos sargentos que actualmente servem nas Tropas Paraquedistas com igual dedicação e mérito, mesmo que sujeitos a legislação e procedimentos administrativos diferentes.

A missão na RCA foi a última em que alguns Sargentos PARAQ ainda participaram. Os novos sargentos especializados em paraquedismo militar, provenientes da diversas Arma e Serviços do Exército, os que conquistam a boina verde depois do Curso de Paraquedista, são a geração actual de Sargentos Paraquedistas, dignos sucessores dos que os antecederam, igualmente relevantes e imprescindíveis nas actuais unidades paraquedistas. 

A próxima estátua a erigir na Casa-Mãe das Tropas Paraquedistas (ou fora!), bem pode ser “AO SARGENTO PARAQUEDISTA”!

Miguel Silva Machado, Torres Vedras, 10JAN2025, data da minha incorporação na Base Escola de Tropas Paraquedistas em 1980, como homenagem aos Sargentos Paraquedistas meus instrutores no CGM 1/80 e no 105.º Curso de Paraquedismo Militar.


Bibliografia:

CALHEIROS, José Alberto de Moura, HISTÓRIA DAS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, RCP (1961-1975), 2022

GRÃO, Luís António Martinho, HISTÓRIA DAS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, BCP (1955-61), 1997

MACHADO, Miguel Silva e CARMO, António Sucena do, TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, 1956-1991, 35.º Aniversário, 1.ª Edição 1991. Edição da revista “Boina Verde”. Corpo de Tropas Pára-quedistas, Lisboa, 1991

VAZ, Nuno Bravo Mira, PÁRA-QUEDISTAS EM COMBATE (1961-1975), Editora Fronteira do Caos. Porto, 2019

Manuais do Curso de Promoção a Furriel Paraquedista (RCP); Curso de Promoção a Furriel Miliciano Paraquedista (RCP); Curso de Formação de Sargentos (BETP).



[1] O Serviço de Enfermeiras Paraquedistas encerrou-se em 2002; o Capelão Paraquedista em 2007; o Serviço de Amanuenses Paraquedistas (antigos RCA) em 2010; o Serviço de Oficiais do Serviço Geral Paraquedistas em 2018. Estas datas correspondem à data a passagem à Reserva do último militar do quadro, havendo depois alguns – e há - que regressaram à efectividade de serviço em organismos do Ministério da Defesa.  

[2] Esta Especialidade hoje extinta, à qual também podiam concorrer Oficiais Milicianos Paraquedistas só teve um coronel oriundo de Sargento, já nos anos 90, e dois oriundos de Oficiais Milicianos, um nos anos 80 e outro em 2018.  

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