PARAQUEDISTA CONHECES A TUA HISTÓRIA? (XIV) 18OUT1955, PRIMEIRO SALTO EM PORTUGAL DAS TROPAS PARAQUEDISTAS PORTUGUESAS
Regressados do “Curso de Espanha” em Julho de 1955, os paraquedistas portugueses, apresentados à Nação em Lisboa logo em Agosto, com grande brilho perante toda a alta hierarquia do Estado, convidados estrangeiros e o público em geral, iam agora ser postos à prova como paraquedistas. O processo de compra dos primeiros 60 paraquedas foi célere e em 18 de Outubro de 1955, para a pista da Base Aérea n.º 3, realizou-se o primeiro salto em paraquedas das Tropas Paraquedistas Portuguesas em território nacional.
Primeiros paraquedas
No decorrer do “Curso de Espanha” (Abril a 9JUL1955), em Lisboa, no
Secretariado-Geral da Defesa Nacional, Exército e Forças Aéreas, como então se
designava o novo ramo das Forças Armadas criado em 1952, decorriam com grande
azáfama os trabalhos necessários para criar as condições mínimas
indispensáveis, à implantação da futura unidade, então designada “Batalhão de
Paraquedistas”. De entre as muitas necessidades que nesse período ali na
“retaguarda” se trabalhou, estava a aquisição de paraquedas. Na realidade o que
apressou este processo que estava em curso foi a decisão do ministro da Defesa,
para que a nova unidade participasse numas importantes manobras militares que
iriam decorrer em Santa Margarida. O
batalhão devia estar pronto em Setembro de 1955, prevendo-se inicialmente a
aquisição de paraquedas em Espanha.
As tropas paraquedistas eram na altura sinónimo de modernidade nas
Forças Armadas, uma década depois do final da 2.ª Guerra Mundial ainda estavam
na memória de todos os feitos deste tipo de forças no conflito e os principais
exércitos do mundo desenvolviam estas unidades e continuavam a usá-las nas
guerras da actualidade como a Coreia e a Indochina francesa.
A informação n.º 311/55 da 1.ª Repartição do Secretariado Geral da
Defesa Nacional, datada de 18 de Julho de 1955, relativa a vários assuntos sobre
as Tropas Paraquedistas, cujo pessoal tinha recentemente chegado de Espanha, insere
a seguinte proposta:
«…Colaboração da nossa primeira unidade de paraquedistas nas manobras de
Santa Margarida. Julga-se que haveria interesse na referida colaboração, a qual
poderia ter a forma de participação em um ou mais exercícios subordinados aos
seguintes temas:
- ataque de uma formação de "comandos" ao Q.G da Divisão
- idem aos órgãos de serviços.
A citada colaboração teria a vantagem não só de colocar os Comandos e Unidades
do Corpo de Exército em manobras em presença de condições frequentes na guerra
moderna, como também serviria de pretexto para empregar e treinar o nosso
pessoal paraquedista, que de outra forma perderá, naturalmente, até o seu brio próprio,
desde que passe a viver somente uma actividade de quartel. O emprego do nosso
pessoal paraquedista nas manobras de Sta. Margarida está dependente da
disponibilidade
- de aviões
- de paraquedas...»
Continua-se depois a descrever haver informações que 5 aviões poderão já
estar prontos, mas o caso dos paraquedas seria mais difícil de resolver, a sua
aquisição ainda não tinha sido iniciada, mas, afirma-se na informação:
«...supõe-se que com relativa rapidez será possível adquirir um certo número
de paraquedas em França ou Espanha, os quais além do mais, permitiriam dar uma
certa continuidade ao treino do nosso pessoal, enquanto não se adopte uma
solução definitiva...»
Dois dias depois, a 20 de Julho ministro dá despacho na informação.
«… a partir do dia 15 de Setembro p.f. estejam em condições de ser
utilizados em operações de lançamento de paraquedistas:
a) Os aviões J.U. 52 que para tal efeito já do antecedente tinham sido
mandados preparar;
b) Os paraquedas necessários à realização de exercícios de operações
tipo "comandos", pelo que os mesmos devem ser imediatamente
adquiridos em Espanha.»
Logo em 6 de Agosto de 1955 o General Costa Macedo, Chefe do
Estado-Maior das Forças Aéreas informa que «…em 15 de Setembro estarão
concentrados na B.A. 3 os 5 aviões JU-52 adaptados a transporte de
paraquedistas. Dado o estado precário de reabastecimento em sobressalentes,
deste tipo de material, só será possível contar com 50% de aviões prontos para
voo, em períodos de emprego intensivo. Será, no entanto, possível, por um
período curto, contar com a totalidade dos aviões, salvo o caso de ocorrer
qualquer imprevisto. Quanto à técnica de lançamento por parte dos pilotos,
considera-se ser possível prepará-los até à data prevista…»
Tancos, Outubro de 1955. Da direita, Martins Videira, George Haas, Albuquerque de Freitas e Edgar Cardoso (Comandante da BA 3) |
No início de Setembro o Coronel PILAV Albuquerque de Freitas, colocado no Subsecretariado de Estado da Aeronáutica (SEA) e então com
responsabilidades na área da “instrução especificamente aeronáutica” relativa
às tropas paraquedistas, foi enviado ao 1.º Escuadron de Paracaidistas del
Ejercito del Aire (Alcala de Henares, Espanha), recolher informação sobre “exercícios
de lançamento de paraquedistas”. Fez um
relatório passado à BA 3 para apoio da actividade aérea ligada aos lançamentos,
trabalho que contou com o apoio de um oficial do US Army que estava em Portugal
(Tenente George Haas, ver abaixo). Da informação trazida de Espanha e do apoio
do oficial americano, nasceu a documentação inicial, imprescindível à
realização de uma sessão de saltos com segurança, nomeadamente, alturas de
lançamento, dimensões da zona de lançamento, marcações, voos em formação, materiais
a usar, etc.
Desde Julho que a Força Aérea e o SEA estava em contacto com Military
Assistance Advisory Group USA (vulgo MAAG) em Lisboa para tratar do
possível fornecimento de equipamentos para as Tropas Paraquedistas, quer
individuais que colectivos e paraquedas. A opção pela compra
do T-10, na altura em uso no Exército dos EUA, e sendo cá uma responsabilidade
da Força Aérea equipar com este tipo de material o Batalhão de Paraquedistas,
daqui nasceu. Foram adquiridos 60 conjuntos através de uma das firmas interessadas
em fornecer, a “Norte Importadora”, por 532.200$00. Depois de alguns
contratempos nos EUA com o fabricante, os paraquedas estavam finalmente no
Depósito Geral de Material da Força Aérea, em Alverca, no início de Outubro, dia 7.
O capitão paraquedista americano, George Haas, explica aos paraquedistas portugueses o modo como deveriam utilizar o T-10. À esquerda Martins Videira e Albuquerque Freitas. |
Na mesma altura, o ministro toma conhecimento e decide a aquisição de
mais paraquedas com um curioso despacho:
«…parece-me bem que se adquiram mais paraquedas. Na realidade cada
paraquedista deveria ter o seu. 7-10-955. Santos Costa».
Houve algumas dificuldades uma vez que os equipamentos vinham sem
documentação de suporte o que complicava o processo de recepção e, depois, a
sua utilização. Os paraquedistas portugueses tinham sido formados em França e
Espanha e nenhum destes países usava o T-10. Estava em Portugal ligado ao Military
Assistance Advisory Group USA, um oficial paraquedista do Exército
Americano, o Capitão George Haas, o qual acabou por colaborar na elaboração da documentação
de apoio inicial (com o Coronel Albuquerque de Freitas) e ministrar uma
explicação/formação expedita no T-10 para a realização do primeiro salto. (*)
Na placa da BA 3 prestes a embarcar nos JU-52 para um dos primeiros saltos em Portugal. |
Batalhão de Caçadores Paraquedistas
Recorda-se que nesta altura o “Batalhão de Paraquedistas” continuava
aquartelado no Campo de Tiro da Serra da Carregueira (CTSC), unidade do
Exército onde tinha sido concentrado antes do “Curso de Espanha” e onde tinha
regressado. Em Tancos, frente à Base Aérea n.º 3, estavam a decorrer as obras
de adaptação do antigo Batalhão de Pontoneiros da Engenharia Militar para
receber a nova unidade das Forças Aéreas.
Apresentados à Nação em 14 de
Agosto de 1955 numa grande parada militar em Lisboa, antes da qual o Capitão
Armindo Martins Videira recebeu o Guião do “Batalhão de Paraquedistas” das mãos
do General Craveiro Lopes, Presidente da República, a nova unidade só em
Novembro e Dezembro seria legalmente criada com a designação de Batalhão de
Caçadores Paraquedistas, oficialmente constituído a partir de 1 de Janeiro
de 1956.
18 de Outubro de 1955
Por incrível que pareça esta data tão relevante para a História das
Tropas Paraquedistas tem estado envolta em alguma confusão, esperando-se que
agora o assunto fique definitivamente claro.
No livro do Coronel Bragança Moutinho, “História e Técnicas do
Paraquedismo” (1970), está referido 15OUT55 como data da realização do primeiro
lançamento de paraquedistas em Portugal, na Base Aérea n.º 3, após o regresso
de Espanha. Depois disto a generalidade
dos autores, eu incluído quando escrevi com o António Carmo a “Tropas
Paraquedistas Portuguesas 1956-1993” e depois (em 2003) “Tropas Paraquedistas a
História dos Boinas Verdes Portugueses” ou o Coronel Martinho Grão quando
escreveu (em 1994) a “História das Tropas Paraquedistas, Batalhão de Caçadores Paraquedistas”,
todos, referem o mesmo dia 15 como data desse salto. Acresce que numa
entrevista concedida a Miguel Silva Machado e António Sucena do Carmo, em 1990 –
mais tarde publicada na revista “Boina Verde” n.º de Setembro de 1991 – o então
Brigadeiro Armindo Videira, refere-se ao dia 15, mesmo que na altura nos dissesse
que estava na dúvida sobre a data, não tendo na ocasião meios para confirmar. Acabamos por publicar o dia 15 uma vez que todas
as publicações anteriores o haviam referido e na altura não tínhamos acesso a
outros elementos de informação, hoje disponíveis. E assim ficou…
Recentemente, Luís Proença, investigador de temas aeronáuticos que
juntamente com Mário Diniz, tem desenvolvido um enorme trabalho sobre a
história das diferentes Esquadras de voo da Força Aérea – sucessivamente
publicando artigos na Revista Mais Alto – dedicou-se à Esquadra 502 e suas
antecessoras na Base Aérea n.º 3. Conduzindo a investigação com base nas
Cadernetas de Voo dos pilotos de JU-52 da altura e nas Ordens de Serviço da BA
3, concluiu que o primeiro lançamento de paraquedistas foi feito a 18OUT1955, uma
terça-feira, e não a 15, um sábado. Referem Luís Proença e Mário Diniz no
artigo “Esquadra 502 Elefantes” in Mais Alto n.º 461, Fevereiro 2023:
«…Nos dias 30 de Agosto, 1 e 7 de Setembro foram realizados voos de
treino de lançamento e, finalmente, a 18 de Outubro de 1955 foi efectuado o
primeiro salto de paraquedistas, sobre a pista de Tancos, a partir dos Ju-52/3m
n.º 6305 e 6306, pilotados, respectivamente, pelo Capitão Fernando Gomes dos
Santos e pelo Alferes Ismael Canavilhas…»
Ainda antes da publicação do Mais Alto, tentando da minha parte
confirmar estas datas a pedido de Luís Proença, seguindo procedimento
semelhante, o assunto voltou a adensar-se, antes de se clarificar de vez!
Tentando obter cadernetas de salto de militares confirmadamente envolvidos
nessa primeira sessão de saltos, apenas consegui uma, a do então Tenente Rafael
Durão, na qual está realmente escriturado 15/X/1955!
Consultada a Ordem de Serviço da BA 3, os militares paraquedistas vindos
de Lisboa, via área, e apresentados em 17OUT pelas 09H30 eram: Capitão Armindo
Martins Videira, Alferes Fausto Pereira Marques, Furriel Manuel Coelho
Gonçalves, 1.ºs Cabos Jacinto da Conceição Carneiro, Humberto de S. Ferreira, 2.º
Cabo Diogo das Neves Silva, Soldados José Manuel Prazeres Bento, Eduardo Maria
Lopes e Manuel Ferreira A. Pinhão. De acordo
com a O.S. tinham a missão de «…tratar de assuntos relacionados com a
recepção de equipamentos destinados ao batalhão de paraquedistas…». Regressaram
em 18OUT pelas 15H00. Destes só consegui
a caderneta de saltos de Manuel Pinhão, na qual não havia registo de saltos
nesse dia, em Portugal, apenas em 1956 (Arripiado e Coimbra). Ou seja, além dos
que vieram enquadrados de Lisboa, outros como os tenentes Durão e Soares da
Cunha (como veremos), também ali estiveram e saltaram.
Nova tentativa, no Processo individual do Brigadeiro Armindo Martins
Videira – in Arquivo Geral do Exército – estão guardados documentos do CTSC que
também atestam a deslocação à BA 3 em 17 e regresso a 18, exactamente nos
termos da O.S. da Base já referida. Igualmente na sua “Nota de Assentos”, em Outubro
de 1955, apenas aparecem uns dias de licença, aliás interrompida, e a referida marcha
a Tancos, nestes termos: «…Marchou para Tancos a 17 a fim de tratar de
assuntos relativos com a recepção de equipamento destinado ao B. de
Paraquedistas (OS 292). Presente no CTSC em 18. Foi-lhe fornecido
alojamento e alimentação por conta do Estado na BA 3…».
Acresce, finalmente, que está guardada no espólio particular do
Brigadeiro Videira recentemente analisado, correspondência datada de 20 de
Abril e 10 de Maio de 1979, com o Tenente-Coronel António Martins Cacela –
então a escrever um livro sobre a História das Tropas Paraquedistas que nunca
chegou a ser publicado – na qual Videira responde a perguntas, uma das quais:
Perguntas (20ABR1979):
«Suponho que em Outubro de 1955 houve uma sessão de saltos sobre as
pistas da BA 3, para experimentar os T-10 recém adquiridos. Sobre este assunto
necessitava de saber:
1 – Terá sido uma sessão de saltos com pessoal ou apenas de lançamento
de manequins?
2 – Caso tenha sido com pessoal, terá sido essa a 1.ª sessão das Tropas
Paraquedistas em Portugal?
3 – Quem foram os elementos que saltaram? (Segundo algumas fontes, terão
então saltado o meu Brigadeiro, o então Ten. Durão e outros).»
Resposta de Martins Videira (10MAI1979):
«…É verdade que em 18 de Outubro de 1955 houve uma sessão de saltos na
BA 3, para experimentar os pára-quedas T.10.
1. Foi uma sessão de saltos com pessoal;
2. Foi a primeira sessão de saltos em Portugal;
3. Saltei eu, então capitão, e se a memória me
não falha, o então Ten. Soares da Cunha, Ten. Durão, Sarg. Gonçalves, creio que
ainda outro elemento português, e o Ten. Haas, do Exército Americano que na
altura se encontrava em Portugal. Foi este Tenente que nos deu as primeiras
lições – chamemos-lhe assim – sobre o T.10. Há uma fotografia do Stick que
saltou, que estará no álbum do BCP ou nos arquivos da BA 3. Eu vi a fotografia,
mas não a tenho. Tenho uma em que, além de mim figura o Ten. Haas e o então
Cor. Freitas (que depois foi CEM da F. Aérea) e o Cor. Edgar Cardoso que na
altura comandava a BA 3»
Parece assim não haver agora a mínima dúvida que foi a 18OUT1955 o
primeiro salto em Portugal das Tropas Paraquedistas Portuguesas. A escrituração do dia 15 na caderneta de
saltos de Durão – certamente trabalho feito por alguém no BCP algum tempo
depois, recorda-se que nesta altura o batalhão ainda não existia – terá sido um
lapso e talvez tenha sido daí (e/ou de outras cadernetas com o mesmo erro) que
aparece no livro de Bragança Moutinho em 1970, este involuntário erro que
tantos repetimos ao longo dos anos.
Concluindo
Logo após o regresso de Espanha em Julho de 1955 os paraquedistas foram apresentados à Nação – 14 de Agosto de 1955 – com grande “pompa e circunstância”, mas também desde logo houve a intensão de lhes proporcionar as condições mínimas para iniciar o treino operacional deste tipo de unidade, o que foi concretizado em 18 de Outubro de 1955, para a pista da Base Aérea n.º 3, a partir de dois JU-52. Depois desta sessão inicial as dificuldades com meios aéreos, paraquedas, comunicações e zona de lançamento não abrandaram. Em 6 de Fevereiro de 1956 realizou-se o “primeiro lançamento em massa” – 50 paraquedistas – na Quinta dos Álamos na Golegã e em 14 de Março de 1956 o primeiro salto na Zona do Arripiado, ainda hoje em uso! O Batalhão de Caçadores Paraquedistas participou realmente nas grandes manobras militares desse ano de 1956 através de lançamento em paraquedas. Nesta época o emprego operacional das tropas paraquedistas ainda não estava perfeitamente definido, a dupla dependência da Força Aérea e do Exército não facilitava os estudos, e hesitava-se entre as acções tipo “comando” e a de uma unidade de infantaria lançada em paraquedas, ambas actuando “atrás das linhas inimigas” e no contexto da guerra convencional que se temia na Europa. Em breve o inico da Guerra do Ultramar iria clarificar as opções de emprego operacional das Tropas Paraquedistas. Seriam depois 14 anos de guerra anti-subversiva em África.
Miguel Silva Machado, 22ABR2025
06FEV1956. Depois do primeiro "Salto em Massa" como então se designou, na Quinta dos Álamos (Golegã). |
(*) Mais tarde, de 8 a 22 de Novembro de 1955, o capitão Martins Videira,
tenente Alcínio Ribeiro, dois sargentos e quatro praças fizeram em Evreux (França)
na 557.ª QMC (AS) do Exército dos EUA, um estágio sobre dobragem e manutenção
de paraquedas T-10.
Bibliografia
GRÃO, Luís António Martinho, HISTÓRIA DAS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, BCP (1955-61), Tancos, 1994
MACHADO, Miguel Silva e CARMO, António Sucena do, TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, 1956-1991, 35.º Aniversário, 1.ª Edição 1991. Edição da revista “Boina Verde”. Corpo de Tropas Pára-quedistas, Lisboa, 1991
MACHADO, Miguel Silva e CARMO, António Sucena do, TROPAS PÁRA-QUEDISTAS PORTUGUESAS, 1956-1993, 2.ª Edição 1992. Edição dos autores. Lisboa, 1992
MACHADO, Miguel Silva e CARMO, António Sucena
do, TROPAS PÁRA-QUEDISTAS, A HISTÓRIA DOS BOINAS VERDES PORTUGUESES, 1955-2003,
Prefácio Edição de Livros e Revistas Lda., Lisboa, 2003
Agradecimentos:
Arquivo da Defesa Nacional
Arquivo Geral do Exército
Arquivo Histórico da Força Aérea
Arquivo Histórico Militar
Luís Proença
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