"A Transferência das Tropas Paraquedistas da Força Aérea para o Exército - um olhar 30 anos depois"
Da direita: Dr. Henriques Mateus; Major ENGAED Luís Barbosa; Tenente-Coronel Miguel Silva Machado |
Realizou-se no passado dia 4 de Maio de 2023 no Palácio da Independência
em Lisboa uma Conferência do Instituto Bartolomeu de Gusmão "A
Transferência das Tropas Paraquedistas da Força Aérea para o Exército - um
olhar 30 anos depois", sendo orador o Tenente-Coronel Paraquedista
Miguel Silva Machado.
O Instituto Bartolomeu de Gusmão / Sociedade Histórica da Independência de Portugal procederam à gravação integral da conferência, perguntas e respostas incluídas, e aqui fica o respectivo link Youtube, basta clicar:
https://www.youtube.com/watch?v=5qGoXektmg4
Alerta-se
que no inicio do vídeo por regra surge publicidade que passados segundo se pode "saltar" e no período das perguntas e respostas há uns “tempo mortos”, mas em breve o som e imagem voltam.
Deixo
aqui o sumário da apresentação, as primeiras palavras proferidas e as últimas.
·
INTRODUÇÃO
·
ANTECEDENTES
·
DECISÃO POLÍTICA, CONCORDÂNCIA MILITAR, FACTO
CONSUMADO
·
ESTUDOS
·
COMANDO DAS TROPAS AEROTRANSPORTADAS
·
O PREVISTO E A REALIDADE
·
CONCLUSÃO
(...)
Agradeço ao Instituto Bartolomeu de Gusmão e à
Sociedade Histórica da Independência de Portugal a oportunidade que me dão de
poder abordar este assunto relativamente esquecido, mas relevante na nossa
história militar recente. Espero conseguir mostrar a sua importância, sobretudo
para o Exército Português que recebeu as Tropas Paraquedistas, o impacto que
isso teve no ramo terrestre e depois, brevemente, a evolução destas unidades
até à actualidade.
Dedico estas linhas, esta conferência, a todos os paraquedistas militares que serviram na Força Aérea Portuguesa mas também a todos os que depois no Exército deram continuidade às Tropas Paraquedistas Portuguesas. São estes últimos que as mantêm vivas, têm o meu reconhecimento.
(…)
Sobre os 38 anos na Força Aérea permanece hoje na
memória colectiva dos paraquedistas, mesmo naqueles que nunca a conheceram e
são a quase totalidade, uma imagem de profissionalismo e modernidade que os
boinas verdes respeitam e de algum modo sentem fazer parte.
Há no momento presente nas tropas paraquedistas
algumas expectativas positivas. Nem sempre isso tem acontecido desde 1994, umas
vezes sim outras não. Devemos entrar numa época em que ser do Exército para os
paraquedistas seja um facto absolutamente natural, como em qualquer Exército
que os tem, acarinha e respeita. Pertencer ao Exército não pode ter de
significar abdicarem das suas idiossincrasias, dos seus símbolos de sempre, do
seu espírito de corpo. Este, ninguém duvide, hoje como ontem, será sempre o
factor decisivo quando o país precisa de militares para as missões mais
difíceis. E é para estas que os boinas verdes foram criados em 1955.
Cumpriram-nas no Ultramar e cumprem hoje um pouco por todo o Mundo.
Major-General PARAQ. Carlos Perestrelo |
Tenente-Coronel PILAV Brandão Ferreira |
Coronel PARAQ Paulo Cordeiro |
Major-General PARAQ Avelar de Sousa |
Agradeço aos autores das fotografias a colaboração prestada. Miguel Silva Machado.
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