ÀS ASSOCIAÇÕES DE ANTIGOS MILITARES: PÁRA-QUEDISTAS; COMANDOS; OPERAÇÕES ESPECIAIS; CAVALEIROS





O Decreto n.º 40395 de 22 de Novembro de 1955 – Regulamento para a Organização, Recrutamento e serviço das Tropas Pára-quedistas – criou a boina verde como artigo de fardamento nas Forças Armadas Portuguesas, e determinava que «…o barrete n.º 1 e o barrete de campanha serão substituídos pela boina verde…».


A disciplina militar como todos sabemos não se compadece com atitudes públicas por parte de quem está no serviço activo. Isso distingue os militares e ainda bem!
Quem está no activo tem meios próprios de expor superiormente as suas opiniões e não é no Facebook nem na Praça Pública!
A questão do uso das boinas das Tropas Especiais e da Arma de Cavalaria com o Uniforme n.º 1, foi alterada com o último Regulamento de Uniformes do Exército, uma Portaria do Ministro da Defesa Nacional sob proposta do ramo naturalmente.
Só o Ministro da Defesa pode alterar a Portaria que em boa verdade introduz uma disparidade de tratamento em relação aos Fuzileiros na Marinha e à Policia Aérea na Força Aérea, forças nas quais os seus oficiais e sargentos usam as respectivas boinas com os Uniformes n.º 1.
O Exército Português  rompeu com este procedimento.
Só as Associações de antigos militares podem, por exemplo, pedir uma audiência, escrever, apelar, ao Ministro da Defesa Nacional para rever a situação.
Se o homem é sempre a prioridade aqui está uma boa oportunidade para o provar!
Contem comigo para o que for necessário!

Para quê, 65 anos depois, alterar esta tradição profundamente enraizada e que depois se alargou até a outras forças da Marinha, Exército e Força Aérea?

Miguel Silva Machado, 09JUL2020

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